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3.14.2012

Porque sofrer pra dormir?


Para os pais, sem dúvida seu bebê é o mais bonito, mais perfeito e a mais adorável figura humana que já passou pela face da terra. Exceto quando ele está cansado e mal-humorado. Então esse pequeno pedaço de alegria pode virar uma máquina de fazer pirraça.

Pensando nisso, a Avent, linha de produtos direcionados para bebês da Philips, criou uma página no Facebook com o objetivo de proporcionar um espaço onde mães pudessem trocar dicas e ajudar umas as outras ao longo dos primeiros anos de maternidade.

Para divulgar a página, a agência “The Viral Factory” resolveu retratar dicas muito peculiares de mães para conseguir acalmar seus bebês. A idéia era simples, mas a execução não, já que se tratava de pessoas reais. Foram realizadas entrevistas pessoais com centenas de mães, de onde surgiu uma lista com dicas muito interessantes, porém, o desafio era conseguir filmar o momento mágico da transição entre o mal-humor e o sono, já que bebês não respeitam nenhum cronograma e também não estão acostumados a mudanças em seu ambiente.

Para captar o momento, foi adotado um processo bastante radical: a equipe de filmagem visitou regularmente durante meses os bebês em seus momentos de sono para que eles se acostumassem com as câmeras. O resultado você vê no vídeo abaixo:





Bons sonhos...!

Queridos leitores, começarei a atualizar o Blog para Francisco.
Sinto que posso voltar a escrever e deixar registrado pra ele tudo que aconteceu antes, durante e depois de sua chegada que transformou lindamente nossas vidas!

Esse post foi escrito no dia 18 de fevereiro de 2011, ou seja, 4 dias antes do nascimento de Francisco.

Foi assim que já estava me sentido e compartilho com vocês e com ele.

Boa leitura e bem-vindos todos novamente!

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.Das Suavidades.

Casa com cara de Lar...
Coisas achando seu lugar...
Curtindo cada detalhe, pois cada canto tem um detalhe particular...
Nosso ninho do jeito que imaginamos: mais aconchegante do que nunca...
Mais do que merecido estarmos nele. De termos entrado nele. Finalmente, agora o temos!
A energia está tão positiva, está tudo tão gostoso que agora sim consigo me aninhar e me achar nesse lugar.
Estou me preparando para a estréia nunca antes vista, nunca antes apresentada. Estou me colocando em cada espaço da nossa casa...


Hoje amanheci cedo, tomei um solitário, delicioso e tranqüilo café da manhã – não lavei louça alguma – abri as janelas para o lindo dia entrar e fui contemplar cada árvore que se pintava nela, cada verde, cada jardim que nela me aparecia... Fiz isso na sala, onde recebi carinhosamente um beijo de bom dia e a seguinte frase: - Está admirando o nosso jardim?
Depois fui para o quarto do Francisco e me sentei na cadeira peruana tradicional da família Prieto para amamentar - que já amamentou gerações de bebês e mais parece um trono de tão forte e linda - e contemplei a copa do abacateiro que minha avó Miluca plantou. Meditei... Respirei... Pensei em tudo, assim como imediatamente esvaziei completamente meu pensamento naquele momento único. Pensei em nada. Inundei-me pelo verde que entrava e quase lá adormeci pela primeira vez no quarto do meu filho... Fui carinhosamente despertada com mais um beijo de amor e carinho, leve e suave como está sendo essa manhã. Doce privilégio.

Deixei aquela energia de amor preenchida naquele quartinho e senti que precisava fazer o mesmo no meu quarto. Caminhei lentamente, passei pelo corredor e ali me encontrava – olhei para a cama que ainda estava revirada pela noite agradável de nostalgias, vinho [para mim uma única e deliciosa dose], músicas e sono muito bom e abri a janela.


O sol ainda se aquecendo, sem timidez alguma entra imediatamente marcando o chão e me alcança os pés onde me encontro sentada escrevendo essas tortas, despretensiosas e sonolentas palavras.
Mas é que na verdade tudo amanheceu tão naturalmente leve e belo que não resisti em deixar registrado aqui.





2.09.2011

.Das Mudanças.

Estamos em processo de mudança e isso quer dizer muita coisa.
Mudança sempre quer dizer muita coisa e eu, particularmente, adoro! Por mais cansativa que possa ser!



Faz parte esse movimento que a vida nos traz.
Faz parte entender o novo ciclo que surge para transformar.
Faz parte estar aberta para a novidade...
Faz parte...

A semana toda foi de resgatar muitas coisas do passado: relações afetivas, ambientes, objetos, coisas, quinquilharias, jeitos, manias... Minha vida toda encaixotada para uma nova etapa com minha família! Ai meu Deus! Eu tenho agora a MINHA FAMÍLIA! Sai a Filha e entra a Mãe! Que lindo isso! E que assustador ao mesmo tempo! Mudança! Estão vendo?

  


2011 arrebatador, inovador, muitas coisas para colher, transição, abrir mão, ceder, dizer não, dizer sim, talvez, se resgatar, se perder, se reencontrar em outra forma, ai meu Deus, será que darei conta?
Às vezes chega a ser difícil e temos que ter jogo de cintura pra lidar com isso. Confesso que to rebolando à bessa! [rs!], haja!

Preciso agradecer à compreensão de todos familiares nessa etapa final para que tudo pudesse acontecer como o previsto - apesar de estarmos um pouco em cima da hora tudo está fluindo perfeitamente, graças à todos vocês! Estamos muito gratos por todos estarem conosco: todos! Sem exceção! Imprescindíveis para esse momento. Muito importante saber que podemos contar com vocês a qualquer instante! Além de nossos amigos também, ansiosos, vivendo uma expectativa sem fim, cheios de alegria ao nosso redor á espera de Francisco! Delícia a energia e vibração de todos vocês...!




Apesar de toda força, por outro lado, eu e Vinícius optamos também por deixarmos tudo fluir... Sem neuras, manter a calma e deixar que o movimento natural das coisas fizesse com que tudo acontecesse da melhor forma possível. Sem reclamações, sem nos descabelar, sem perder o foco – apesar da Dona Ansiedade atacar nossos sonos em algumas madrugadas. [rs!]


Por falar em madrugada, assim como no primeiro trimestre, as idas habituais ao banheiro para os corriqueiros xixis voltaram com força total. Francisco maior, apertando a bexiga não está dando trégua e minhas idas estão seguindo os horários das 22h – 00h30 – 03h30 e 06h30. Ufa...! Nada fácil, mas estou 'de boa' com a rotina. Entendo que isso tenha a ver com as futuras mamadas dele...! Então nos condicionemos!

Francisco já está na 37ª semana, ou seja, no curso do nono e derradeiro mês. Já está com um pouco mais de 44 cm, pesando algo em torno dos 2,500 g. Já se encontra viradinho de cabeça pra baixo e encaixadinho na posição ideal para o parto! Em função disso, o corpo está todo adaptado para ele. Uma loucura a transformação física que isso dá na gente! Pressão absurda na pelve, o quadril se abrindo, naturalmente você começa a andar mais lentamente e achar que o bebê vai descer escorregando entre suas pernas a cada passada que dá.




Psicologicamente estamos entrando cada vez mais na sintonia para o Parto que vira o foco principal. Óbvio que levando em conta algumas paranóias que surgem de vez em quando, até que estamos trabalhando bem ter o controle da situação. Um fator que tem ajudado muito é estarmos no Grupo de Mães e Gestantes com a Rita Pinho, uma terapia para nós! Estamos adorando e não faltamos a nenhum encontro que é semanal!

Ah! Gostaria de parabenizar um casal de amigos que amamos muito e que foram 'escolhidos' por um bebezinho lindo que está a caminho para alegrar e transformar a vida deles! Toda felicidade do mundo aos novos papais  Flávia Diab & Edgar. Estamos muito, muito, muito, muito contentes com a boa nova!

Bem... Por hoje é só e sigamos na Plenitude!


Nós.

.Das Dores e Incômodos.

Agora com 37 semanas e Francisco na posição ideal para nascer, tenho sentido, a cada dia que passa, ele descendo e se encaixando na parte inferior da bacia - o que provoca alguns desconfortos....

Aqui estão algumas pequenas dores que tenho sentido na reta final e suas explicações, para compartilhar com vocês.








1- Dor Pélvica

Bastante comum, ela acontece por causa do crescimento e do enrijecimento do útero na gestação. Na maioria das vezes, não está relacionada com nenhuma patologia, mas com as contrações que a mulher tem durante a gravidez. Essa dor tem intensidade e localização variável de acordo com o período da gravidez. Aumenta principalmente quando o bebê inicia a descida da parte superior para a parte inferior da bacia.

2- Dor Lombar

O incômodo é consequência do peso da barriga, conforme a gestação avança. Para sustentar o corpo, é natural que a mulher mude seu eixo, projete o tórax para a frente e afaste as pernas. É uma nova posição que o corpo encontra para se equilibrar. E isso força bastante os músculos da região lombar. Ou seja, é uma dor totalmente previsível.

3- Dor na Virilha e na Raiz da Coxa

Aparecem geralmente por volta da 26ª semana e ocorre porque, nessa fase, o feto, o líquido amniótico e a placenta já somam um peso considerável sobre a pelve. Essa sobrecarga comprime os músculos e com eles vasos e nervos. Na medida em que a gestação avança, portanto, o incômodo tende a aumentar. Após a 34ª semana, o peso fica ainda maior. Nessa fase, os bebês chegam a ganhar 300 g a cada sete dias. Como aliviar o problema? Com bastante repouso. Vale lançar mão também de alguns tipos específicos de cinta para gestantes. Nos casos mais intensos, o médico pode prescrever analgésicos.

1.27.2011

.Das Parteiras & Doulas.

27.12.2010 a 31.10.2010

Essa semana foi dedicada a encontrar com alguns seres que cruzaram nosso caminho...
Recebemos excelentes referências e indicações.
Para as mamães que estão na busca do parto mais natural e humanizado possível, segue algumas informações:



Quem são e o que significa "Doula"



A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.

O que a Doula faz?

Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.

Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..

Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A Doula e o pai ou acompanhante

A Doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a Doula não faz?

A Doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.


Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da Doula no parto pode:

  • diminuir em 50% as taxas de cesárea 
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto 
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia 
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina 
  • diminuir em 40% o uso de forceps. 

Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.

Aqui em Brasília, eis algumas Doulas e/ou Parteiras que tivemos o privilégio de conhecer e entrar em contato:

  • Paloma Terra
  • Clarice Andreozzi
  • Débora Amorim
  • Priscila Motta
  • Rita Pinho